Levando o AMOR nas diversas realidades do mundo

Amar é a nossa Missão | Ano Missionário Cleliano

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FOTO: Missão Juruti/PA

“Amar é a nossa missão”, traduz a essência de sermos Apóstolas do Amor, com a missão de compartilhar o Amor de Jesus Cristo nas diversas realidades onde nos encontramos.

“Recomendo-te ser verdadeira missionária em favor da vida e do amor”.

A Bem-Aventurada Clélia Merloni encarnou em seu carisma no IASCJ e confiou a cada uma de nós o compromisso de anunciar a todos a mensagem do amor à vida e da salvação com a palavra e com o testemunho do amor.

A missão da Apóstola é a conseqüência da própria consagração, é uma expansão do seu carisma nos horizontes da caridade. A força e a criatividade do seu zelo missionário dependem do amor profundo a Deus e aos irmãos que ela cultiva em si.

As Apóstolas em sintonia com a Igreja Católica acolhe a proposta do Papa Francisco: Missionários e Missionárias! Nos caminhos da missão, nunca estamos sozinhos: Deus caminha conosco e nos doa seu Espírito para sermos colaboradores e colaboradoras na obra missionária. Neste Mês Missionário de 2020, o tema escolhido “A vida é missão” e o lema “Eis -me aqui, envia-me” (Is 6,8) irão nos auxiliar  no crescimento da consciência missionária. Ser discípulo(a) missionário(a) está além de realizar tarefas ou fazer coisas.

O Papa afirma que é preciso ser uma Igreja em saída que não perde tempo a lamentar-se. “Ama uma Igreja que vive em saída. Se não vive em saída, não é Igreja. Uma Igreja em saída, missionária é uma Igreja que não perde tempo a lamentar-se pelas coisas que não funcionam, pelos fiéis que diminuem, pelos valores de outrora que já não existem.

Uma Igreja que não procura lugares protegidos para estar tranqüila; deseja apenas ser sal da terra e fermento para o mundo. Sabe que esta é a sua força, a mesma de Jesus: não a relevância social ou institucional, mas o amor humilde e gratuito”, frisou o Papa.
Todos que foram consagrados e ungidos por Deus no sacramento do batismo são convocados a dizer sim à missão, devem anunciar o amor incondicional e testemunhar a boa notícia que não é sua, mas recebida de Deus.

A missão, na Igreja, se resume a isso: anunciar o amor infinito com que Deus ama todos os homens e que exprime, de forma total e radical, no Seu Filho Jesus Cristo e no amor com que nos amou, ao dar a vida por nós. A missão é o anúncio desse amor. Procura levar todos os homens a sentirem-se amados: amados porque perdoados; amados porque convidados para novos horizontes de liberdade; amados porque sentiram um sentido novo na vida, um novo horizonte de esperança.

Ao sentirem-se amados, os seus corações abrem-se para o amor a Deus e aos irmãos”. No entanto, a bem- aventurada Clélia Merloni nos escritos nos alerta que a “Igreja só pode anunciar o amor, amando e deixando-se amar”, levando aos homens “a força transformadora do amor de Jesus Cristo”. 

E este carisma continua em cada Apóstola. Deve ser vivido e concretizado com ações concretas, muitas vezes difíceis, em que se torna necessário que os missionários sejam sentinelas, atentas ao que se passa.

“Anunciar o amor aos homens e as mulheres, em situações reais, é também ter consciência das prisões que fecham corações impedidos de se abrirem ao amor. (…) Isto exige dos missionários e das missionárias, na complexidade da sociedade contemporânea, a coerência com o Evangelho do amor.

Por vezes o seu testemunho coerente, porventura silencioso, é essa denúncia do que aprisiona o homem e a mulher, e a afirmação da verdadeira liberdade do coração.

E essas sentinelas sempre alerta, sempre com amor e por amor à vida, são tanto a Igreja no seu todo, como cada cristão, inserido na realidade concreta do mundo, mas coerente com a liberdade dos filhos de Deus”.

A missão da Apóstola é a conseqüência da própria consagração, é uma expansão do nosso carisma nos horizontes da caridade.

A força e a criatividade do seu zelo missionário dependem do amor profundo a Deus e aos irmãos que ela encarnou em toda sua missão de “Apóstola do Amor como os Apóstolos” em favor da vida dos anciãos, freqüentemente, marginalizados da sociedade e mesmo da família, a missão junto aos pobres, as famílias e crianças afetadas pela pandemia, imigrantes, respondem plenamente ao convite da Igreja e ao estilo de Madre Clélia, que quis privilegiar os últimos e os mais necessitados.

Finalizo, com este pensamento que se encontra no túmulo da Bem-Aventurada Clélia Merloni: “O Coração de Jesus foi a luz de sua existência. Os pobres, os oprimidos, os infelizes, o seu palpitar  mais terno. Viveu na pureza, simplicidade e caridade”.

“Amar é a nossa missão”!